19 de julho de 2010

Lua Vermelha.

Capitulo 6

"Toda decisao que voce toma na vida tem consequencias.
é preciso tomar cuidado com suas escolhas, pois elas podem levar
voce a caminhos que nao quer ir,
e a coisas que nao quer fazer."



Inesperado

Narraçao Symon
Amar nao é facil, e quando voce ama verdadeiramente alguem, esse sentimento fica pra sempre dentro de voce.
A minha vida tinha mudado completamente desde que Isabell tinha ido embora, uns meses atras, era como se ela tivesse levado metade de mim junto.
Eu nao sabia pra onde ela tinha ido, mais eu sabia, podia sentir, que um dia ela iria voltar, só nao sabia se nós ficariamos juntos outra vez.
-Symon! - ouvi alguem me gritar, olhei pra tras pra ver quem era.
-Oi Seth - murmurei, ele agora estava ao meu lado.
-Tudo bem? - ele quis saber.
-Sim, tem noticias de Jacob? - perguntei.
-Sim, falei com ele ontem.
-E o que ele disse?
-O de sempre, que esta tudo bem e tal - disse Seth.
-E porque ele nao conta onde esta? - perguntei.
-Nao sei. Mais porque voce quer tanto saber onde ele esta? - perguntou Seth.
-Por nada, curiosidade - dei de ombros.
-Sei...
-Seth, voce... - eu comecei a falar.
-Hey voces! - Embry nos gritou de repente.
Nós dois olhamos pra tras e vimos ele parado com uma expressao preocupada no rosto, nós fomos ate ele.
-O que foi? - perguntou Seth
-Acabei de sair da casa de Sam, ele disse que Billy passou mal na reuniao do conselho e esta no hospital de Forks internado - disse Embry.
-Mais o que ele teve? - perguntei.
-Nao sabemos ainda, mais parece que foi ataque cardiaco.
-E como ele esta agora?
-Eu nao sei, vim avisar voces, estou indo ao hospital. Voces querem carona? - perguntou Embry.
-Claro.
Nós seguimos Embry ate o carro e dali nós fomos para o hospital.
-Embry, Jacob ja sabe? - falou Seth
-Nao, ninguem teve coragem de falar com ele ainda.
-E os outros Cullen?
-Estao todos no hospital, Carlisle esta cuidando do caso - disse Embry.
Que otimo, eu ia ficar num lugar rodeado por vampiros.
Nós chegamos ao hospital e fomos direto para a sala de espera, o cheiro adocicado dos sanguessugas era repugnante, eu mal conseguia respirar, mais eu nao podia ir embora, Billy de alguma forma foi muito importante na minha tranformaçao, ele me ajudou muito.
-Oi Seth - disse a baixinha de cabelo escuro.
-Oi Alice - disse Seth - Como estao as coisas?
-Nao sabemos ainda, Carlisle esta la dentro - disse ela.
-Voces ja ligaram pro Jacob? - perguntou Embry.
-Nao, nós estavamos esperando por voces - respondeu Alice.
-Fico imaginando como Isabell vai reagir quando receber a noticia, ela é muito ligada ao Billy - disse a loira que estava ao lado de Alice.
"Isabell. Como será que ela esta agora?"- pensei
Ela ia ficar muito triste quando recebesse a noticia, queria tanto estar ao lado dela nesse momento, e dizer que eu amava apesar de tudo, e que nunca a abandonaria.
O mais alto deles que tinha cabelos cor de bronze, me lançou um olhar estranho.
-Carlisle - disse Alice num tom de voz preocupado - Como ele esta? - ela quis saber.
-A mesma coisa, a respiraçao é fraca e a pressao arterial nao quer diminuir - disse ele.
-O estado dele é muito grave? - perguntou a loira.
-É sim Rosalie. Voces ja ligaram para o Jacob? - perguntou o medico.
-Ainda nao, vou fazer isso agora - murmurou Alice.
-Que bom que nao ligou ainda, eu vou ter que pedir tranferencia para o hospital de Washigton, la ninguem me conhece e vou poder cuidar dele melhor, Alice quando voce ligar peça para eles virem imediatemente - falou Carlisle.
-Claro, vou fazer isso agora - disse ela saindo da sala, indo para o corredor com o telefone na mao.
-Carlisle tem alguma chance de...? - Seth começou a falar, mais nao foi preciso ele terminar a pergunta.
-Sao muito poucas as chances de ele sair dessa, o estado dele é muito grave - disse Carlisle.
Fiquei pensando nisso por um minuto, eu nao imaginava que o estado dele era tao grave assim.
Era mais uma manha chuvosa e gelida como todas as outras, mais parecia que esse dia, por alguma razao, seria mais triste e mais sombrio que os outros e eu nao sabia porque.
Meu telefone tocava sem parar eu olhei o numero no identificador, era Alice.
"O que ela queria agora?" pensei
Deixei o telefone tocar mais um pouco pra ver se ela desistia e ligava mais tarde, mais nao adiantou.
-O que foi Alice? - falei.
-Isabell, porque sua mae nao atende o telefone? - disse ela.
-Eu nao sei Alice, talvez porque seje cedo demais pra voce ligar - murmurei.
-Chame ela pra mim por favor é urgente preciso muito falar com ela - pediu.
-Aconteceu alguma coisa? - perguntei.
-Sim, infelizmente, deixe eu falar com ela.
-Ok - falei.
Olhei a hora e vi que nao era tão cedo assim e que meus pais ja deviam estar acordados.
Fui ate o quarto deles, mais eles nao estavam la, entao desci as escadas e fui ate a sala.
-Mae, Alice quer falar com voce - eu disse.
Ela estava sentada no sofá ao lado de meu pai assistindo Tv, eu passei o telefone a ela.
-Oi Alice - disse ela.
Alice começou a falar alguma coisa no telefone que eu nao quis prestar atençao, mais pela expressao no rosto de minha mae nao era uma coisa boa.
-Tudo bem, tchau - ela desligou o telefone.
-O que aconteceu? - perguntei.
Ela nada disse.
-Nessie o que houve? - perguntou meu pai.
-Nós temos que voltar pra Forks agora - disse ela.
-Porque? - eu nao podia voltar pra Forks.
-Billy passou mal na reuniao do conselho mais cedo, teve um ataque cardiaco e esta internado, Carlisle pediu uma transferencia para o hospital de Washigton, seu estado é grave - disse ela.
Aquilo nao podia ser verdade, Billy tinha que sair dessa.
-Nao, nao isso nao é verdade! - falei ficando de pé.
-Isabell calma...
-Nao! isso nao pode ser verdade, ele vai melhorar.
Meu pai tentou me tranquilizar, mais nada adiantou, a expressao no rosto dele era triste mais ele tentava ser forte.
-Isabell, vai pro seu quarto arrume suas coisas, vai ficar tudo bem - disse minha mae.
Eu assenti e subi para o meu quarto.
-Nessie, eu vou sair pra comprar as pasagens - ouvi meu pai murmurar.
-Ta bom, nao demora - pediu minha mae.
Depois ouvi passos sobindo as escadas e indo para o outro quarto.
Eu ja tinha começado a guardar as coisas, e depois que eu terminei, ajudei a minha mae a descer com as malas pra sala.
-Bom, essa é a ultima - disse ela trazendo a ultima mala de seu quarto.
-Mae, ele vai ficar bem? - perguntei.
-Claro que sim, os medicos estao cuidando dele e Carlisle também esta la - ela me tranquilizou, eu a abracei forte.
-Estao prontas? - perguntou meu pai entrando em casa.
-Sim - nós falamos juntas.
Ele levou todas as nossas malas para um taxi que havia pedido que nos deixaria no aeroporto, o nosso vôo seria o proximo.
Eu nao esperava receber uma noticia assim, sabia que isso um dia iria acontecer, mais nao sabia que ia ser tao rapido.
Eu amava Billy demais e nao sabia se suportaria a dor de ter que perde-lo.
O avião pousou em Seattle a tarde, nós ligamos para Emmet e pedimos para que ele viesse nos buscar no aeroporto, em menos de quinze minutos ele ja estava la.
-Oi Nessie, Jacob, Isabell - ele falou.
-Oi - murmurei.
-Como ele esta Emmet? - perguntou meu pai.
-Na mesma, Carlisle vai saber explicar melhor a voces o que aconteceu - murmurou Emmet.
Nós entramos no carro, minha mae achou melhor passarmos em casa primeiro para deixar nossas coisas.
Um tempo depois nós chegamos no hospital.
Seth e Embry tinham acabado de ir embora, mais eles falaram que mais tarde voltariam.
Falei com todos eles quando cheguei, eu estava com muita saudade.
-Como ele esta? - perguntei.
-A mesma coisa, Carlisle esta vindo, e vai falar com voces - disse Esme.
Um minuto depois Carlisle apareceu na sala.
-Carlisle como ele esta? - perguntou minha mae preocupada.
-Bom, eu nao vou mentir pra voces, o estado dele é grave - disse ele.
-Como foi que aconteceu? - perguntou meu pai.
-Foi na reuniao do conselho, Sam disse que ele estava bem e de repente passou mal, eu fui pra la assim que me ligaram.
-Ele teve um ataque cardiaco? - perguntei mesmo ja sabendo a resposta.
-Sim, eo estado dele é muito grave, eu consegui fazer a pressao arterial diminuir, mais a respiraçao dele é muito fraca - falou Carlisle.
-Ele vai ficar bem?
-Jacob, eu nao vou mentir pra voce, se ele conseguir sair dessa vai ser pura sorte - murmurou Carlisle - voce sabe que eu nao gosto de fazer essas coisas mais se quiser eu posso...
-Carlisle obrigado - disse meu pai - mais nao precisa, eu sei que vai ser dificil ficar sem ele, mais a vida é assim.
-Tudo bem, eu vou ver como ele esta agora. - disse Carlisle.
Eu assenti.
Seria mesmo muito dificil ficar sem Billy, mais essa era ordem natural das coisas.
Depois de algum tempo na sala de espera, Carlisle veio nos chamar pra conversar na cantina do hospital e eu me lembrei que nao tinha comido nada o dia todo e estava com fome.
Rosalie, Emmet e Esme tinham ido pra casa, e os outros ficaram para o caso de alguma coisa acontecer.
Meu pai pediu um lanche pra mim, o que eu comi rapidamente.
Alice me afastou um pouco da mesa em que nós conversavamos pra tentar me distrair, ela nao achava certo que ficasse ouvindo aquilo e aumentando meu sofrimento mais ainda.
-Como foi que voce conseguiu ficar tanto tempo assim longe de mim? - perguntou ela brincando um pouco.
-Foi horrivel Alice - respondi tentando sorrir, mais nao adiantou muito.
-Senti tanto a sua falta - disse ela.
-Eu também - falei e ela me abraçou.
-Escuta - ela começou a falar - eu sei que esta sofrendo, mais... as coisas vao melhorar, voce vai ver.
Alice nao podia ver o futuro comigo por perto e ela odiava ser um ponto cego na escuridao.
-É o que espero.- suspirei.
Com certeza era o que eu esperava, que as coisas melhorassem logo, todos tentavam me deixar tranquila a todo momento mais nao adiantava.
Estava ficando tarde e eu começava a ficar com sono, o dia tinha sido cheio.
-Esta tudo bem? - perguntou Alice, eu tinha ficando em silencio por alguns segundos.
-Sim, só estou um pouco cansada - falei bocejando.
-Eu te levo pra...
-Nao precisa - eu a interrompi - vou voltar pra sala de espera.
-Mais...
-Alice, nao precisa mesmo - murmurei lhe dando um beijo no rosto.
Ela assentiu falando:
-Voce é quem sabe.
Eu sai da cantina e voltei a sala de espera, vi pelo canto do olho Alice voltar a conversa.
A sala de espera estava vazia, sentei-me na cadeira e encostei minha cabeça na parede gelada.
Deixei que eu cançaso tomasse conta de mim.


Narraçao Symon

Seth, Embry e eu voltamos para La Push logo depois que Alice ligou pra Jacob, para ver como estavam as coisas e pra avisar aos outros o que tinha acontecido.

(...)


A noite, Seth e Embry pediram para que eu voltasse ao hospital, eles falaram que nao podiam ir.
Seth me emprestou o carro, eu tinha certeza de que se eu fosse correndo chegaria bem mais rapido.
Demorei quase meia-hora pra chegar, estacionei o carro.
Mesmo na entrada do hospital eu senti aquele cheiro repugnante que me dava nojo, o cheiro era muito forte, machucava e fazia arder meu nariz, entrei no hospital e fui direto pra sala de espera e vi que nao tinha ninguem, a nao ser por uma pessoa.
Meu coraçao pareceu pular dentro de mim quando eu a vi.
Ela estava de olhos fechados, com a cabeça levemente encostada na parede, ela estava dormindo.
Seus braços estavam cruzados envolta de sua cintura.
Ela era tao linda, todo esse tempo que eu fiquei sem ve-la, nao mudaram em nada meus sentimentos.
Um cheiro forte e doce invadiu a sala onde estavamos.
-Ela te ama também- sussurrou alguem atras de mim.
Eu me virei pra ver quem era.
-O que? - perguntei confuso com o que ele tinha dito.
Ele aparentava ser o mais novo de todos eles.
-Meu nome é Edward Cullen - disse ele.
Como ele sabia o que eu estava pensando? isso era impossivel.
-Nao é impossivel, eu posso ler a sua mente - murmurou.
-Mais... Como...? - eu estava muito confuso.
-Voce quer mesmo que eu te diga como isso funciona? Eu acho que voce ja sabe - falou.
Eu fiz que "nao" com a cabeça.
Claro que eu sabia como aquilo funcionava, eu nao podia pensar em nada que ele saberia.
Ele assentiu.
-Posso falar com voce um minuto? - pediu ele.
"Claro; porque nao?" pensei.
Ele começou a andar e eu o segui, nós fomos pra tras do hospital.
-O que voce quer? - perguntei.
-Quero saber porque Jacob nao gosta de voce - disse ele.
Nao tinha sentido eu mentir ou nao contar a verdade, ele veria em minha mente de qualquer jeito, entao respirei fundo e comecei a falar:
-Porque durante algum tempo - depois da morte de Catherine - eu, digamos que fui um pouco "rebelde"  sumia toda noite sem deixar rastros e demorava pra voltar - falei.
-Agora eu entendo porque ele nao gosta de voce, faz sentido - ele pareceu meio pensativo.
-Posso ir agora? - perguntei ja me virando pra voltar.
-Espere, tenho só mais uma pergunta - disse ele.
Eu dei de ombros.
-Voce a ama mesmo? - perguntou.
"Como se ele nao soubesse"
Eu me virei pra encara-lo.
-Voce ja sabe a resposta, sabe que sim, entao nao tem sentido perguntar - falei.
-O quanto voce a ama? - ele perguntou novamente.
A vontade que eu tinha era de arrebentar a cara dele, por nao sair da minha mente.
-Nao vai querer fazer isso aqui, acredite em mim, nao com tantas pessoas olhando.
Eu suspirei pesadamente.
-Eu a amo muito. - falei - ta satisfeito agora? seria capaz de dar a minha vida por ela.- pensei em todos os momentos juntos que eu passei com Isabell desde que a tinha conhecido ate quando ela me deixou - Mais parece que ela nao sente a mesma coisa.
Ele sorriu meio absorto em pensamentos, como se aquilo fosse engraçado.
-Tem razao, nao é engraçado.
-Posso ir agora?
Ele assentiu.
-Mais nao se esqueça de uma coisa - murmurou - nem tudo é o que parece ser.
O que ele queria dizer com aquilo?
-Voce entendeu.
Nao eu nao tinha entendido o que ele queria dizer com aquilo.
Eu me virei e sai dali voltando pra dentro do hospital.


Narraçao Original Isabell

Eu nao me lembrava muito bem como tinha vindo parar no meu quarto.
Depois de alguns meses desde que eu tinha ido embora, nunca mais tinha conseguido me sentir em casa novamente  e por mais que eu tentasse negar isso, aqui era meu lar.
A noite passada eu tinha tido um sonho estranho, fiquei com a sensaçao de estar sendo observada o tempo todo, depois um cheiro muito familiar amadeirado invadiu o lugar onde eu estava e me deixou mais confusa ainda.
-Ta na hora de acordar - falou alguem e pela voz era Alice.
Ela abriu as cortinas e a luz do lado de fora incomodou meus olhos.
Como eu senti falta disso, de ser acordada por Alice todos os dias.
-Oi Alice - falei abrindo os olhos e vi Rosalie junto com ela - Oi Rose.
-Oi Isabell - disse ela.
-Alguma noticia nova? - perguntei.
-Sim, e é por isso que viemos te chamar - disse Alice.
- O que aconteceu? - perguntei ja ficando preocupada.
-Calma, eu acho que é uma coisa boa.
-Fala logo Alice - pedi.
-Billy acordou e disse que queria falar com seus pais e com voce - disse Rosalie.
A noticia era maravilhosa, levantei-me da cama num salto, troquei de roupa, lavei meu rosto e prendi meu cabelo num rabo de cavalo mau feito.
-Meus pais ja foram? - perguntei.
-Ja, sua mae pediu pra que eu te acordasse e te levasse ate la - disse Alice.
-Quem esta la junto com eles?.
-Ninguem, nós vamos agora e mais tarde Seth e os meninos da reserva vao também - falou Rosalie.
Sai do meu quarto correndo e fui pra sala, fiquei assistido Tv durante uns cinco minutos enquanto Alice esperava Jasper e Emmet voltarem, eles tinham ido caçar.
-Alice, deixe eu ir sozinha - pedi.
-Nao, se eu deixar sua mae vai ficar chateada comigo depois - disse ela
-Por favor - pedi novamente.
Antes que ela pudesse responder, Edward apareceu na sala.
-Eu te levo - disse ele.
-Serio? Mais e a Bella, ela nao vai junto? - perguntei.
Eu nao gostava nem um pouco de chamar eles de avô e avó, era muito estranho pra mim.
-Ela vai depois com Alice, Rosalie e Esme - respondeu ele.
-Obrigada - eu o abracei e ele riu.
No caminho eu permaneci calada, ter um leitor de mentes sentado ao seu lado no carro, nao era necessario o uso de palavras.
Quando chegamos, fomos direto procurar Carlisle, meus pais estavam na sala de espera.
-Oi pai, oi mae - falei quando os vi.
-Oi filha - minha mae veio me abraçar.
-Como ele esta? - perguntei.
-Mal na verdade, mais esta acordado e quer falar com voce - disse meu pai.
-Voces ja falaram com ele? - perguntou Edward.
-Sim , acabamos de sair de la - respondeu minha mae.
-Eu vou ir falar com ele - murmurei e sai sala.
Bati na porta do quarto dele devagar pra mostrar que estava entrando.
-Oi Vô - falei baixo.
-Oi Isabell - ele sussurrou, sua voz era fraca.
Eu me aproximei da cama dele pra que ele nao pudesse fazer muito esforço.
-Como esta se sentindo? - perguntei.
-Eu nao sei te dizer, mais escute, eu nao tenho muito tempo - disse ele.
Eu fiquei confusa. O que ele queria tanto dizer?
-Pode falar.
Ele respirou fundo.
-Nao se importe com essas supertiçoes idiotas, seja feliz - sussurrou ele, a voz ainda mais fraca.
-O-o que...? eu... - fiquei sem saber o que falar, confusa novamente.
-Seja feliz - disse ele.
De repente ele fechou os olhos e o aparelho que mostrava os batimentos cardiacos dele parou.
As lagrimas começaram a escorrer por meu rosto, aquilo nao podia estar acontecendo.
-Nao! - eu gritei.
Carlisle entrou no quarto seguido de um enfermeiro e examinou tudo, mais era tarde demais.
-Isabell eu... - ele nao sabia o que dizer entao me abraçou forte.
A dor que eu estava sentindo naquele momento era enorme e parecia que ia passar nunca.


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