19 de julho de 2010

Lua Vermelha.

Capitulo 8

"Nem sempre se pode voltar atrás,
tem atos que deixarão marcas eternas.
Mas quando tudo parecia perdido,
Houve uma nova chance..."

Música

Eu voltei pra sala, quando ele me viu,a briu um sorriso lindo que me tirou o folego, ele estava de braços abertos, caminhei ate ele e o abracei fortemente esperando que aquele momento nao acabasse nunca.
-As roupas ficaram boas em voce - disse ele.
-Obrigada - senti meu rosto corar um pouco, ele riu.
-Voce quer comer alguma coisa? beber algo? - perguntou.
-Nao obrigada, eu nao sou muito de comer - falei - Na verdade eu queria te fazer uma pergunta.
-Pergunte o que quiser.
-Voce toca? quer dizer, voce toca violao? eu vi um em seu quarto... - hesitei.
Ele riu.
-Toco, mais faz muito tempo que eu nao mecho nele.
-Ah - foi só o que consegui falar, eu queria tanto ouvir ele tocar.
-Quer que eu toque pra voce? - perguntou.
-Ah, nao precisa eu...
-Eu toco pra voce - ele me interrompeu precionando os dedos em meus labios.
Sem dizer nada, ele foi ate o quarto pegar o instrumento, eu me sentei no sofá e esperei ele voltar.
Quando voltou, sentou-se ao meu lado e posicionou o violao nas maos.
-Desde quando voce toca? - perguntei curiosa.
-Desde que eu tinha dez anos, meu pai me encinou, mais eu nao toco muito bem - disse ele - E voce?
-E eu o que?
-Toca algum instrumento,ou canta? - ele quisa saber.
-Ah, bom... na minha familia tem muitos musicos, mais eu nao sou muito boa nisso, eu sei um pouco de piano, violao e guitarra - respondi.
Ele abriu um sorriso largo que fez meu coraçao disparar.
-Nossa! porque nao me disse?
-Voce nunca perguntou - dei de ombros.
Ele ficou serio de repente.
-Toca pra mim - pediu ele.
-Nem pensar! - falei.
-Porque?
-Porque, eu toco muito mal, e fico cheia de vergonha - murmurei.
Ele ficou sem dizer nada por uns segundos pensativo.
-Me promete uma coisa? - perguntou.
-Sim - falei, mais logo me arrependi de minha resposta.
-Promete que um dia vai tocar pra mim - pediu.
Era impossivel negar qualquer pedido dele aquela altura, mais eu tinha que tentar.
-Ah nao! qualquer coisa menos isso - disse.
-Por favor - ele insistiu.
Eu suspirei.
Nao tinha outro jeito a nao ser aceitar o seu pedido, mesmo sabendo que eu nao ia cumprir a promessa.
-Tudo bem, mais eu vou logo avisando se voce rir do meu jeito de tocar...
Ele sorriu.
-Eu nao vou rir - ele prometeu.
Ele me olhou sem dizer nada por uns segundos, depois começou a tocar.
A melodia começou de um jeito suave e triste num dedilhado simples.
Ele começou a cantar, sua voz era grave e doce ao mesmo tempo, ele cantava muito bem.
A letra da musica ela linda e tinha o arranjo perfeito.

Houve um tempo, não muito tempo atrás
Quando, mais uma vez, eu estava sozinho

Eu queria desistir de tudo, desistir de viver.

Mais voce surgiu na minha vida
e mudou ela completamente.
E hoje nao consigo mais viver sem voce.

Quem pode descrever o amor?
Ele é um sentimento que vem crescendo lentamente
 dentro da gente chegando sem avisar.
E quando voce percebe, ele vira eterno.?

Eu tinha varias perguntas em minha mente
Porque? Como? ...
Mais depois percebi que nao importava.
Que nao tinha respostas.

É voce que eu quero,
é por voce que meu coraçao bati feito um louco
quando encontra seus olhos.
E quando voce sorri,
eu sou invadido por uma alegria repentina
fazendo-me esquecer todo a nossa voltar.

Minha vida sem voce nao tem sentido
Eu te amo, diga que me ama também
e enfim nós seremos um.

Quando ele acabou de tocar, olhou pra mim estendendo a mao ate meu rosto, eu fechei os olhos ao sentir o toque quente de sua mao.
-Eu te amo - sussurrou ele.
Eu abri os olhos, seu rosto estava muito proximo ao meu.
Seus labios tocaram os meus de um jeito delicado e doce, como ele nunca tinha feito antes.
-Fica comigo - ele pediu - Nao vá embora de novo - ele sussurrou.
A dor que antes tinha cessado dentro de mim, agora tomou conta de todo meu ser.
Eu sabia que aquela hora ia chegar, por isso fiquei evitando ela o dia todo.
Symon me olhava em expectativa, esperando por uma resposta.
Meus olhos lacrimejaram.
-Eu nao posso - sussurrei.
-Porque? - ele perguntou.
-Porque...porque eu tenho medo, medo de te magoar outra vez.
-Eu nao me importo, mais por favor nao me deixe de novo – falei olhando fundo em meus olhos
As lagrimas começaram a escorrer por meu rosto.
-Eu... tenho que ir - falei.
Fiquei de pé e andei ate a porta abrindo-a, olhei pra tras e vi ele ainda sentado, seus olhos estavam vermelhos, eu queria voltar e abraça-lo forte dizer, que o amava, mais eu nao podia.
A chuva caia violentamente sobre nós naquela hora.
Eu estava feliz por ela esta ali comigo,mais a dor que Isabell sentia me dava angustia só olhar.
Eu nao podia deixar ela sozinha, mesmo ela dizendo que nao me queria por perto.
-Droga! Voce vai acabar ficando resfriada – falei ficando de pé, peguei sua mao e a levantei também, começando a andar.
-Pra onde voce ta me levando? - ela quis saber.
-Vem comigo – falei andando mais rapido, ela me acompanhou facilmente.


(...)



-Nao repare a bagunça – falei quando chegamos a minha casa.
Abri a porta e a puxei pra dentro.
-Voce mora aqui? - ela perguntou – Sozinho?
-Sim, mais nao sozinho, minha irmã mora comigo.
-E seus pais? - ela quis saber.
-Minha mae faleceu quando eu era criança e meu pai se mudou ha pouco tempo, ele disse que nao aguentava mais viver aqui com tantas lembranças dela – murmurei.
Ela ficou observando a sala por uns instantes, eu fui ate o quarto de minha irmã e peguei roupas secas para Isabell vestir, as dela estavam encharcadas.
Quando eu voltei a sala, ela estava com um porta-retrato na mao olhando uma foto.
-Quem é ela? - perguntou quando me viu.
A curiosidade transbordava em sua voz.
Será que ela estava com ciumes?
Sorri levemente com a ideia disso acontecer.
-Essa é minha irmã – respondi, uma expressao de alivio apareceu em seu rosto, ela pareceu corar um pouco – Tome – entreguei a ela as roupas.
-E onde ela esta agora? - ela disse pegando as roupas em minha mao.
-Foi visitar meu pai, chega na semana que vem.
-Hum... - ela hesitou – Onde eu posso trocar de roupa? - perguntou.
-O meu quarto fica a primeira porta a esquerda no corredor – apontei a direçao que ela devia seguir.
Ela assentiu e entrou no quarto.
Te-la ali comigo me causava uma sensaçao maravilhosa, mesmo ela sofrendo tanto, aquilo era tudo que eu mais queria, ve-la mais uma vez.
Ela saiu do quarto e veio caminhando ate mim, meus labios se curvaram num sorriso ao encontrar seus olhos, eu abri os braços para recebe-la, ela veio e me abraçou fortemente.
-As roupas ficaram boas em voce – eu elogiei tentando fazer ela falar alguma coisa.
-Obrigada – murmurou ela, as maçãs em seu rosto coraram, eu ri.
-Voce quer comer alguma coisa? beber algo? - perguntei
-Nao obrigada, nao sou muito de comer – disse – Na verdade eu queria te perguntar uma coisa – hesitou.
-Pergunte o que quiser – falei, curioso pra saber o que ela queria.
-Voce toca? Quer dizer, voce toca violão? Eu vi um no seu quarto... - ela perguntou curiosa.
Eu ri.
-Toco, mais faz muito tempo que eu nao mecho nele – murmurei, a ultima vez que eu tinha tocado, foi quando ela foi embora.
-Ah...
-Quer que eu toque? - perguntei.
-Ah, nao precisa...
-Eu toco pra voce – eu a interrompi presionando meu dedo em seus labios.
Fui ate meu quarto, peguei o violão e voltei pra sala, ela estava sentada no sofá, eu me sentei ao seu lado.
-Desde quando voce toca? - ela quis saber.
-Desde que eu tinha dez anos, meu pai me ensinou, mais eu nao toco muito bem – falei e era verdade, eu nunca fui um bom musico. - E voce?
-E eu o que?
-Toca algum instrumento, ou canta...? - perguntei curioso.
-Ah, bom, na minha familia tem muitos musicos, mais eu nao sou muito boa nisso, eu sei um pouco de piano, violão e guitarra – respondeu.
Eu sorri por ela ter tantas habilidades musicais.
-Nossa!, porque nao me disse?
-Voce nunca perguntou – ela deu de ombros.
-Toca pra mim – pedi.
Ela arregalou os olhos.
-Nem pensar!
-Porque?
-Porque eu toco muito mal, e fico cheia de vergonha – ela disse.
Pensei durante uns segundos.
-Me promete uma coisa? - perguntei.
-Sim – sua resposta foi imediata.
-Promete que um dia voce vai tocar pra mim – pedi.
-Ah nao! Qualquer coisa menos isso...
-Por favor – sussurrei.
Ela ficou pensativa por uns segundos.
-Tudo bem – suspirou – Mais eu vou logo avisando, se voce rir do meu jeito de tocar...
Eu ri do seu jeito de falar.
-Eu nao vou rir – prometi.
Fiquei sem dizer nada durante uns segundos, pensando se tocava ou nao a musica que tinha feito pra ela quando foi embora.
Eu comecei a tocar, ela quando prestou atençao na letra viu do que a musica se tratava e a expressao em seu rosto ficou um pouco triste.

Houve um tempo, não muito tempo atrás
Quando, mais uma vez, eu estava sozinho

Eu queria desistir de tudo, desistir de viver.

Mais voce surgiu na minha vida
e mudou ela completamente.
E hoje nao consigo mais viver sem voce.

Quem pode descrever o amor?
Ele é um sentimento que vem crescendo lentamente
 dentro da gente chegando sem avisar.
E quando voce percebe, ele vira eterno.?

Eu tinha varias perguntas em minha mente
Porque? Como? ...
Mais depois percebi que nao importava.
Que nao tinha respostas.

É voce que eu quero,
é por voce que meu coraçao bati feito um louco
quando encontra seus olhos.
E quando voce sorri,
eu sou invadido por uma alegria repentina
fazendo-me esquecer todo a nossa voltar.

Minha vida sem voce nao tem sentido
Eu te amo, diga que me ama também
e enfim nós seremos um.

Quando eu acabei de tocar, ela nao disse nada.
Toquei em seu rosto e ela fechou os olhos.
-Eu te amo – sussurrei.
Aproximei um pouco mais dela.
Ela abriu os olhos.
Nossos labios se tocaram de um jeito delicado, ela pareceu estar muito triste, e aquele pareceu ser um beijo de despedida.
-Fica comigo – pedi – Nao vá embora de novo
“Nao me deixe novamente, eu nao suportaria a dor de te perder” - pensei
Seus olhos se encheram de lagrimas.
-Eu nao posso – ela sussurrou.
Ela nao podia estar falando a verdade.
-Porque? - perguntei.
-Porque... porque eu to com medo, medo de te magoar outra vez.
-Eu nao me importo, mais por favor nao me deixe de novo – falei olhando em seus olhos mostrando toda a verdade em minhas palavras.
-Eu tenho que ir – ela falou ficando de pé e indo em direçao a porta.
Um buraco paraceu abrir debaixo de meus pés e eu estava caindo numa escuridao sem fim.



Narraçao Original Isabell

Eu sai correndo pela escuridão da noite sem prestar atençao pra onde estava indo, só percebi quando tinha chegado em casa.
-Isabell o que aconteceu com voce? Voce sumiu o dia todo, e que roupas sao essas? - disse minha mae quando eu entrei em casa.
-Nao aconteceu nada, me deixa em paz, eu quero ficar sozinha - falei subindo as escadas e indo direto para o meu quarto, batendo a porta atras de mim.
Eu nao podia ter feito aquilo com Symon, nao tinha o direito de magoa-lo.
Eu tinha que ter ido embora quando tive a chance
Porque amar doia tanto?
Billy tinha dito a mim: "Seja feliz".
Mais como eu ia ser feliz se eu tinha medo?
Aquelas eram perguntas que eu nao sabia responder.
Alguem bateu na porta do meu quarto.
-Vá embora! Eu quero ficar sozinha! - gritei.
-Eu nao vou sair daqui enquanto nao falar com voce - disse, reconheci a voz imediatamente, era meu pai.
Eu suspirei, ele nao ia desistir enquanto nao falasse comigo. Levantei-me da cama e fui abrir a porta.
-Fale logo e vá embora - falei me sentando na cama.
Ele entrou no quarto e fechou a porta para que nós tivessemos privacidade.
-O que aconteceu com voce? - perguntou ele.
-Nada - respondi de imediato.
-Bom, ja que voce nao quer me contar o que aconteceu, eu vou respeitar, mais eu quero que saiba que se trancar dentro do quarto impedindo que qualquer um te ajude, nao vai resolver nada - disse ele.
Ele se levantou e caminhou em direçao a porta.
Eu nao conseguia mais guardar aquilo dentro de mim, eu precisava desabafar com alguem.
-Pai - eu o chamei, minha voz estava um pouco rouca de tanto ter chorado, ele se virou e veio de novo ate mim se sentando na ponta da cama.
-Porque amar doi tanto? - perguntei, as lagrimas voltaram a escorrer por meu rosto.
Ele me abraçou forte, e nao disse nada por uns segundos deixando que eu botasse pra fora tudo que estava me fazendo mal.
Quando as lagrimas cessaram, ele disse:
-Amar nao é uma coisa facil mesmo, tenho que concordar com voce - falou.
-Como é? - perguntei confusa me desprendendo um pouco de seu abraço para olhar seu rosto.
-Eu ja sofri muito antes que sua mae aparesesse em minha vida, sei como voce esta sentindo agora.
Eu ficava mais confusa a cada vez que ele falava.
-Mais pai eu...
-Edward me contou o que estava acontecendo com voce, ele me contou porque voce quis ir embora de Forks - ele me interrompeu.
-Eu... tinha que ter contado antes o que estava acontecendo, mais eu sabia qual ia ser sua reaçao, me desculpe - murmurei.
-Eu nao estou chateado com voce.
-Nao? - perguntei surpresa.
-Nao, eu ja sabia que isso um dia ia acontecer,só nao sabia que ia ser tao cedo, mais eu quero acima de qualquer coisa, que voce seja feliz, nao importa quem voce escolher - disse.
Caramba, por um momento eu pensei que ele fosse outra pessoa, eu nunca ouvira meu pai falar assim antes, parecia ate o Edward.
-Obrigada - eu o abracei de novo, dessa vez eu estava mais calma.
-Esta melhor agora? - ele quis saber.
-Sim, pai eu prometo que nunca mais vou esconder nada, nem de voce, nem da mamae - falei.
-Claro, claro, sem problemas - murmurou.
-Mais pena que agora ja é tarde demais - sussurrei bem baixo que pra que nao ouvisse, mais nao adiantou muito.
-Porque? Voces...
-Eu disse a ele que nós nao podiamos ficar juntos.
-E porque fez voce fez isso? Eu pensei que gostasse dele - ele murmurou.
-E eu gosto, ate demais, mais eu tenho medo de magoa-lo ainda mais, eu nao sei quando eu vou sofrer o imprinting por alguem - disse.
Ele riu um pouco.
-Voce nao pode ter o imrpinting - falou.
-Nao? - perguntei confusa.
-Nao, parece que seus genes de vampiro falam mais alto que os de lobo - ele brincou.
Aquela noticia era otima, a muito eu queria saber dela.
Mais como eu podia ficar feliz quando ja tinha estragado tudo?
Eu ia ter que conviver com isso.
-Esta tudo bem? - ele perguntou.
-Sim, eu só preciso pensar um pouco - sussurrei.
-Ta bom, eu vou te deixar sozinha, mais pense no que eu te falei, seja feliz - ele deu um beijo no alto de minha testa e saiu do quarto.
Realmente eu tinha muita coisa pra pensar, mais eu nao queria fazer isso naquela hora.
Encostei minha cabeça no travesseiro deixei o sono tomasse conta de mim.
Eu queria que as coisas fossem diferentes...

Narraçao Jacob

Aquela conversa nao foi nada facil pra mim, Isabell estava sofrendo muito e eu nao suportava ver ela assim.
Foi como se eu tivesse voltado no tempo e visto todo sofrimento que causei a Renesmee quando eu a abandonei pra voltar a La Push.
Quando ela mais precisava de mim, nós tinhamos acabado de assumir o namoro, ela estava muito feliz...
A lembrança daquele dia ainda estava nitida em minha mente, era impossivel esquece-la.
E agora, minha filha estava sofrendo porque ela estava com medo de magoar alguem, parecia que a estoria toda estava se repetindo de novo.
Eu sabia o que tinha que fazer pra que aquilo nao durasse nem mais um minuto.
Voltei pra sala onde os outros estavam, Nessie estava curiosa pra saber como tinha sido minha conversa com Isabell, eu fiquei surpreso por Edward nao ter contado nada a ela.
-Esta tudo bem meu amor - falei a tranquilizando.
-Tem certeza Jake? - perguntou Bella - ela parecia tao triste quando chegou.
-O amor tem razoes que ate a propria razao desconhece - respondi dando de ombros sem saber de onde eu tinha tirado aquela frase - Sim esta tudo bem, fique tranquila.
-E como ela esta agora? - perguntou Alice.
-Esta bem, ainda esta um pouco triste, mais ela vai ficar melhor amanha quando acordar - murmurei, assim eu esperava.
-Eu ia falar com ela, mais ela ja deve estar dormindo...
Eu assentiu.
-Nessie, eu ter que ir ate La Push - falei.
-Mais Jake, ja esta tarde - disse ela.
-Eu sei, mais preciso falar com Seth, tenho que saber como andam as coisas pela reserva agora que nós voltamos - eu disse pousando um beijo em sua testa - Eu nao vou demorar, vá pra cabana e me espere la.
Ela suspirou.
-Tudo bem, eu vou ficar te esperando - ela disse.
Eu sai da casa mais logo senti que estava sendo seguido.
-Jacob - Edward me chamou.
Eu me virei para olha-lo
-Tome cuidado na hora de falar, se mantenha calmo - pediu.
-Claro, claro.
Eu me lembrei que se nao fosse por ele, eu talvez nao soubesse o que estava acontecendo.
"Obrigado Edward" agradeci.
Ele assentiu sorrindo.
Corri para o meio das arvores e deixei o lobo que estava preso dentro de mim a dias, se libertar.
A sensaçao que eu sentia toda vez que me tranformava, era magica, era como se eu pudesse voar, meus pés pareciam que estavam flutuando a cada passada que eu dava.
Quando eu estava chegando aos arredores de La Push senti duas mentes entrarem em minha cabeça.
"Jake é voce?" perguntou a voz de Embry.
"Sou eu sim, Embry" respondi.
"E ai Jake! Como é que estao as coisas?" perguntou Seth.
"Estao melhorando" falei.
"Que bom. E como a Isabell esta reagindo?" perguntou Embry.
" Foi isso que eu vim resolver aqui" murmurei.
"Como assim?" Seth pareceu confuso.
"Logo logo voces saberam. Symon saiu de casa hoje?" perguntei.
"Acho que nao, eu nao senti ele se tranformar" respondeu Embry.
"Nem eu" disse Seth.
"Valeu, eu falo com voces depois" disse, eu ja estava parado perto da casa de Symon quando eles falaram, me transformei de volta, fui ate a porta da casa dele e bati, depois de alguns segundos ele abriu a porta.
-Jacob? - Symon disse surpreso ao me ver.
-Olá - disse.- Posso falar com voce um minuto?
-Ah - ele hesitou confuso - Pode, entre
Ele abriu passagem na porta para que eu entrasse.
-Fique a vontade - murmurou.
Eu me sentei, ele se sentou no outro sofá de frente pra mim.
Aquela seria uma conversa longa e dificil pra mim e eu nao sabia por onde começar.

Narraçao Symon

Eu nao esperava que Jacob fosse aparecer a minha casa aquela hora.
O susto fio grande, eu ate pensei que tivesse acontecido alguma coisa com Isabell, mais no entanto... ele só estava ali pra conversar, ou era o que eu imaginava.
-Olá - disse ele - Posso falar com voce? - ele perguntou.
-Ah - eu fiquei confuso. O que ele podia querer comigo? - Pode, entre.
Eu me afastei um pouco da porta pra que ele entrasse.
-Fique a vontade - falei.
Ele seguiu e se sentou no sofá.
-Eu vou ser breve - ele começou a falar.
Eu assenti.
-Claro, pode falar - murmurei.
-Symon, eu conversei com Isabell mais cedo, ela esta muito triste. - falou ele.
-Entao voce ja sabe de tudo? - perguntei.
-Sim.
-Entao também sabe que ela nao quer nada comigo, e que foi perda de tempo voce vir ate aqui - falei.
Ele balançou a cabeça.
-Será que eu posso terminar de falar? - perguntou.
Eu assenti.
-Eu nunca faria isso que eu vou pedir a voce agora, nao me importa o que voce é, mais eu nao aguento mais ver minha filha sofrer, e voce é a unica pessoa que pode fazer com que ela volte a sorrir. Eu nunca gostei muito de voce, e voce sabe disso, mais nao é como um homem que eu te peço isso, e sim como pai. - murmurou.
Caramba, eu nunca imaginei que um dia isso pudesse acontecer.
-Jacob eu...
-Symon - ele me interrompeu - Voce gosta dela de verdade? - perguntou.
Eu nao disse nada durante uns segundos.
-Sinceramente?
Ele assentiu
-Eu a amo, como nunca amei nenhuma outra, nem quando eu tive imprinting, eu a amo com todas as forças do meu ser, amo tanto que esse sentimento chega a doer dentro de mim - falei.
Um alivio repentino me invadiu, era bom pra mim dizer tudo o que eu sentia.
-É bom saber disso, ela te ama também, ate demais tenho que admitir - disse ele.
-Mais agora ja é tarde, ela nao quer mais me ver - falei.
-Como nao? - perguntou ele.
-Um pouco mais cedo, antes de ela ir pra casa, eu a trouxe aqui, e pedi pra que ela nao fosse embora, pedi pra que ela me deixasse outra vez, e ela disse que nao podia porque tinah medo e depois disso saiu correndo - respondi.
Ele riu.
-O que é engraçado?
-Nao há nada engraçado; eu posso te pedir um favor? - perguntou
Eu não tinha motivos pra negar nada a ele depois daquela conversa, entao fiz que “sim” com a cabeça, entao ele continuou:
-Amanha, va conversar com ela – pediu ele.
-Jacob – hesitei -  eu não sei se posso me controlar numa casa cheia de... - não completei a frase.
-Eu sei, foi dificil pra mim no começo, mais depois eu me acostumei e hoje nós nos tornamos grandes amigos – ele disse – Confie em mim, va ate la amanha e converse com ela.
Não seria nada facil eu ficar numa casa cheia de sanguessugas, seria muito arriscado, só de lembrar do cheiro deles, o meu nariz ardia.
Eu suspirei.
-Tudo bem, eu vou tentar – murmurei.
-Obrigado – disse – Eu tenho que ir agora.
-Ah, claro, vou te levar ate a porta – falei me levantando e indo em direçao a porta, ele me seguiu.
-Pense no que eu te falei, eu não teria vindo aqui se não fosse importante – disse ele.
Eu assenti.
Ele se virou e começou a correr para o meio das arvores, eu entrei de novo em casa e fechei a porta.
Caramba, que conversa estranha, eu nunca imaginei que um dia ele pudesse fazer isso.
Eu ia pensar naquilo tudo que ele tinha dito, mais não sabia como ia conseguir ficar numa casa cheia de vampiros.


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