20 de dezembro de 2010

Lua de Sangue



Capitulo 04


 A semana passou rápida.


John evitava me encarar e eu fazia o mesmo. Mas uma parte de mim sabia que esse garoto John era o meu John! Mas ao mesmo tempo passa em minha cabeça que tinha uma grande possibilidade de não ser ele e  que isso só poderia ser coisa da minha cabeça.


Finalmente sexta feira chegou, o fim da primeira semana de aula havia acabado.


-Vai ter uma festa na minha casa amanha Katy quer ir?


Luíz convidou quase a escola inteira para festa em sua casa com a ausência de seus pais.


Com dúvidas respondi:
- Ta bom.

- Jura? Que ótimo!


Luíz saiu aos pulos de onde estava.


- Katy me faz um favor?


Disse uma das meninas que eu fazia dupla. 

Você pode levar o material para a sala de química?
- Claro respondi. Indo para a sala de química.


Mas a tinha uma coisa que não saia da minha cabeça:

JOHN'

Uma parte de mim ainda achava que John era quem eu pensava ter perdido em uma noite de inverno...


Foi nesses pensamentos que o alarme de incêndio disparava e vi que o laboratório estava em chamas.
Rapidamente me dirigi a saída de emergência.

Como fui deixar isso acontecer?

Tudo ficou em chamas por minha culpa?
Aonde estava os outros alunos?

Os materiais  flamáveis começaram a queimar formando uma espécie de fumaça tóxica.


Já não havia mais ar ali, foi quando perdi as forças nem podia mais gritar e acabei desmaiando.

Será que seria minha punição?


Que Deus tenha perdão de minha alma.


Senti o peso do meu corpo sumir e ver tudo preto. Não demoraria segundos para o fogo me consumir e acabar com minha vida.


Eu havia morrido.


Mas me sentia tão viva ainda. Como podia ser... Será que era assim a morte?


Me sentia voando entre as nuvens.
A escuridão que era bem vinda começou a cessar.... E a dor começar.


Não havia morrido... 
Que droga!


Ao invés de morta estava deitada em uma grama, sobre a neve fria que apagava o resto do fogo.
- Você esta bem?


Virei-me a procura da voz.


- Quem esta ai?


Disse me levantando.
Mas como estava meia zonza  acabei caindo.


- Um amigo...
Respondeu.
- Não devia se mover nesse estado.

Quando me virei estava em seus braços. Mas me surpreendi em saber de quem se tratava aqueles braços.
 Era o garoto do meu sonho.


- Quem é você?


Disse tentando descer de seus braços frios e duros.


- Meu nome é Alec Volturri.

E você deve ser Katharinne não é?


- Sim.Como sabe meu nome?


- Sei muita coisa sobre você! 


Ele disse me colocando no chão.


- Como vim parar aqui?Eu estou morta?


- Não esta morta, e você esta aqui porque te trouxe

- Mas como conseguimos sair do laboratório?

- Peguei você em meus braços e corri.


- Como você entrou?


-Você faz muitas perguntas.


- Desculpe é que num tem conheço e...


- Não se preocupe esta em segurança.


- Eu sei.


- Como sabe?


-Não sei. Algo me diz para confiar em você.

- Mas você esta errada....
- Como assim errada? Você me disse que eu estava segura!
- Disse segura mas não confie em mim.


- Alec eu num posso lutar contra isso aqui dentro.


Disse apontando ao meu coração que estava disparado pela proximidade de seu corpo.


- Sim é o som mais perfeito do mundo.


- Que som?


- Seu coração.


Alec disse ajuntando lenha para formar uma fogueira.


- Devem estar preocupados comigo.


- Sim estão, mas é perigoso demais andar nessa floresta  a essas horas.


Alec deu um sorriso perfeito para seu rosto angelical.


- O que você e os cullens são?


Com se fosse possível, Alec engasgou com a sua própria saliva.
- Desde criança eu tenho digamos um dom de sempre saber das coisas. 
E eu sei que você e os Cullens não são normais! Eu queria saber o que vocês são.


- Pelo geito és muito perspicaz e inteligente, mas não poderia revelar o nosso segredo. Nem te conheço direito.
- Mas disse que sabe muito sobre mim.

- Como sabe?

- Que dom é esse?
- Ótimo você ganhou! Nós não somos humanos, somos maus.
-Você não me apresenta ser uma pessoa mau.
- E se eu não for o herói e sim o vilão?
Seu tom de voz foi um tanto cruel mas num tive medo.


Não é, você tenta esconder o que realmente.

- Mas você não pode me enganar Alec.
Nunca na minha vida senti tanta adrenalina como aquele instante.


- Somos vampiros Katy.


-Vampiros? Dos que sugam sangue?


- Sim.


-Meu Deus não posso acreditar você é um vampiro?? Deve ser um sonho! Me belisque.
Alec revirou os olhos e me encarou.


Juro que naquele instante so existia eu e ele.


Eu devia ter inalado muito gás tóxico para confiar em um vampiro.
Que poderia me matar, sugando meu sangue!

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