Capitulo 04
A semana passou rápida.
John evitava me encarar e eu fazia o mesmo. Mas uma parte de mim sabia que esse garoto John era o meu John! Mas ao mesmo tempo passa em minha cabeça que tinha uma grande possibilidade de não ser ele e que isso só poderia ser coisa da minha cabeça.
Finalmente sexta feira chegou, o fim da primeira semana de aula havia acabado.
-Vai ter uma festa na minha casa amanha Katy quer ir?
Luíz convidou quase a escola inteira para festa em sua casa com a ausência de seus pais.
Com dúvidas respondi:
- Ta bom.
- Jura? Que ótimo!
Luíz saiu aos pulos de onde estava.
- Katy me faz um favor?
Disse uma das meninas que eu fazia dupla.
Você pode levar o material para a sala de química?
- Claro respondi. Indo para a sala de química.
Mas a tinha uma coisa que não saia da minha cabeça:
JOHN'
Uma parte de mim ainda achava que John era quem eu pensava ter perdido em uma noite de inverno...
Foi nesses pensamentos que o alarme de incêndio disparava e vi que o laboratório estava em chamas.
Rapidamente me dirigi a saída de emergência.
Como fui deixar isso acontecer?
Tudo ficou em chamas por minha culpa?
Aonde estava os outros alunos?
Os materiais flamáveis começaram a queimar formando uma espécie de fumaça tóxica.
Já não havia mais ar ali, foi quando perdi as forças nem podia mais gritar e acabei desmaiando.
Será que seria minha punição?
Que Deus tenha perdão de minha alma.
Senti o peso do meu corpo sumir e ver tudo preto. Não demoraria segundos para o fogo me consumir e acabar com minha vida.
Eu havia morrido.
Mas me sentia tão viva ainda. Como podia ser... Será que era assim a morte?
Me sentia voando entre as nuvens.
A escuridão que era bem vinda começou a cessar.... E a dor começar.
Não havia morrido...
Que droga!
Ao invés de morta estava deitada em uma grama, sobre a neve fria que apagava o resto do fogo.
- Você esta bem?
Virei-me a procura da voz.
- Quem esta ai?
Disse me levantando.
Mas como estava meia zonza acabei caindo.
- Um amigo...
Respondeu.
- Não devia se mover nesse estado.
Quando me virei estava em seus braços. Mas me surpreendi em saber de quem se tratava aqueles braços.
Era o garoto do meu sonho.
- Quem é você?
Disse tentando descer de seus braços frios e duros.
- Meu nome é Alec Volturri.
E você deve ser Katharinne não é?
- Sim.Como sabe meu nome?
- Sei muita coisa sobre você!
Ele disse me colocando no chão.
- Como vim parar aqui?Eu estou morta?
- Não esta morta, e você esta aqui porque te trouxe
- Mas como conseguimos sair do laboratório?
- Peguei você em meus braços e corri.
- Como você entrou?
-Você faz muitas perguntas.
- Desculpe é que num tem conheço e...
- Não se preocupe esta em segurança.
- Eu sei.
- Como sabe?
-Não sei. Algo me diz para confiar em você.
- Mas você esta errada....
- Como assim errada? Você me disse que eu estava segura!
- Disse segura mas não confie em mim.
- Alec eu num posso lutar contra isso aqui dentro.
Disse apontando ao meu coração que estava disparado pela proximidade de seu corpo.
- Sim é o som mais perfeito do mundo.
- Que som?
- Seu coração.
Alec disse ajuntando lenha para formar uma fogueira.
- Devem estar preocupados comigo.
- Sim estão, mas é perigoso demais andar nessa floresta a essas horas.
Alec deu um sorriso perfeito para seu rosto angelical.
- O que você e os cullens são?
Com se fosse possível, Alec engasgou com a sua própria saliva.
- Desde criança eu tenho digamos um dom de sempre saber das coisas.
E eu sei que você e os Cullens não são normais! Eu queria saber o que vocês são.
- Pelo geito és muito perspicaz e inteligente, mas não poderia revelar o nosso segredo. Nem te conheço direito.
- Mas disse que sabe muito sobre mim.
- Como sabe?
- Que dom é esse?
- Ótimo você ganhou! Nós não somos humanos, somos maus.
-Você não me apresenta ser uma pessoa mau.
- E se eu não for o herói e sim o vilão?
Seu tom de voz foi um tanto cruel mas num tive medo.
- Não é, você tenta esconder o que realmente.
- Mas você não pode me enganar Alec.
Nunca na minha vida senti tanta adrenalina como aquele instante.
- Somos vampiros Katy.
-Vampiros? Dos que sugam sangue?
- Sim.
-Meu Deus não posso acreditar você é um vampiro?? Deve ser um sonho! Me belisque.
Alec revirou os olhos e me encarou.
Juro que naquele instante so existia eu e ele.
Eu devia ter inalado muito gás tóxico para confiar em um vampiro.
Que poderia me matar, sugando meu sangue!
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