7 de junho de 2010

Love of childhood


Capitulo 10

Despedida                                       

Sarah




-O que? Como assim? Por quê? A tia Bia sabe? O que aconteceu? – Perguntei atordoada.
-A Bia ainda não sabe, eu vou contar pra todos amanhã.
-Mas eu não entendo, Por quê?
-Desculpa Sah, mas eu não consigo nem pensar no motivo. – As lagrimas rolaram em seu rosto e pra ela chorar era algo realmente grave, a abracei e ficamos um bom tempo abraçadas, durante esse tempo eu tomei uma decisão.
-Eu vou com você. – Falei, ela se soltou do meu abraço.
-Não vai não.
-Por que não? – Perguntei ofendida.
-Desculpa... Você não deve deixar sua família, a escola. – Revirei meus olhos. –Ariel. – Sim seria ruim, mas agora ela precisava de mim.
-Eu vou. – Falei pondo um ponto final no assunto.
-É melhor voltarmos pra casa. – Sim, ela estava certa, era melhor voltar e descansar, afinal amanhã teria que explicar a um lobo e uma hibrida que iria pra outro país.


***

-Posso falar com vocês? – Perguntei entrando no quarto dos meus pais.
-Claro filha. – Meu pai respondeu com sua voz rouca por ter acabado de acordar.
-Pai, mãe a Mônica está com problemas.
-Que tipo de problema? – Minha mãe perguntou, ela sentou e pegou minhas mãos.
-Eu não sei... Ela vai pra Volterra passar uns dias com o biso Carlisle... E eu não quero deixar ela ir sozinha. – Eles me olharam em silencio, meu pai tinha uma mascara indecifrável no rosto.
-Quando vocês vão? – Mamãe perguntou.
-Como? – Perguntamos papai e eu e depois eu completei.
-Ainda hoje.


Mônica


O silencio me disse que todos já estavam em seus quartos, olhei pela sala, havia varias fotos distribuídas por ela, fui até onde tinha uma minha com Ariel e Sarah, e outra que estavam meus pais, meus tios, Ariel e eu.
-Vou sentir saudade. – Senti uma lagrima rolar em meu rosto, retirei as fotos dos porta-retratos e quando ia as guardar...
-Você não vai a lugar algum. – Dei um pulo me virando, do escuro Gui me olhou, seus olhos brilharam, ele continuou. –Este é seu lar, se alguém tem que partir esse alguém sou eu.
-Não. – Disse decidida, ele já tinha passado tanto tempo fora, virei para sair e antes que eu pudesse protestar ele já tinha me beijado. Era mais forte que eu, e sem nem pensar eu retribui, por vários minutos só se ouviu o sussurrar de nossos lábios se movendo junto.
-Não. – Sussurrei o empurrando sem vontade.
-Você não deve ir.
-Como? Olha isso. – Apontei para nós, nossos peitos se moviam fortemente. –Isso não devia acontecer.
-Eu sei. – Ele falou abaixando a cabeça.
-E não vai. – Eu afirmei.


Ariel




Logo que acordei fui à casa da Sarah, eu sentia que ela queria me dizer algo. Cheguei e ela já estava acordada, tio Edward disse que ela estava na cozinha, fui até lá e a abracei.
-Bom dia, queria falar comigo?
-Sim. – Ela disse sorrindo, era sempre assim, nós sempre sabíamos quando um queria falar com o outro. Ela deu um sorriso amarelo. –Está acontecendo alguma coisa Sarah? – Ela afirmou com a cabeça, eu poderia simplesmente ler sua mente, mas eu odiava ler as mentes das pessoas, era um dos dons que eu menos usava, ainda mais essa pessoa sendo a Sarah.
-Mônica esta com problemas.
-Serio? – Eu não havia notado nada, na verdade eu nem havia visto a Sarah. –O que aconteceu? – Perguntei me sentindo um péssimo primo-irmão, que era como nos considerávamos.
-Eu não sei ao certo, ela não quis dizer... Ela vai pra Volterra.
-Como é? A não vai não. – Seja o que for nós resolveríamos juntos, ela não iria embora.
-Amor. – Sarah falou levantando da mesa e vindo até mim. –Eu sinto que é algo muito grave.
-Nós vamos resolver juntos.
-Não, ela está decidida e... – Sarah desviou o olhar e eu senti meu corpo tremer, algo me dizia que a pior parte viria agora. Ela respirou fundo e completou. –Eu decidi ir com ela. – Eu não consegui dizer nada, somente a olhava incrédulo. Nós nunca havíamos nos separados em toda nossa vida, e não teria como nossa família nos deixar ir juntos pra Volterra, mesmo o Carlisle e a Esme morando lá. –Ariel diz alguma coisa.
-O que eu posso dizer? Isso é loucura tanto da Mônica quanto sua, mas não vai adiantar eu dizer nada. – Sarah se inclinou e tocou meu rosto, percebi que sem minha permissão uma lagrima havia rolado, tentei virar meu rosto, porem ela me segurou.
-Eu vou sofrer a cada segundo longe de você, mas ela precisa de mim nesse momento... Prometo tentar descobrir o que é, e achar uma solução e então voltar pra você. – Droga. Ela estava certa. A apertei em meu abraço e inalei o perfume do seu cabelo. A ouvi fungar e soube que ela também estava chorando.
-Eu te amo. – Lhe falei.
-Eu também amor. – Ela me olhou e em seus olhos eu vi a confirmação desse amor.
Mesmo não querendo me separar de Sarah, já que iríamos ficar um tempo sem nos ver, eu resolvi ir até em casa conversar com a Mônica. Quando cheguei em casa meu pai estava na sala.
-Onde está a Mônica? – Perguntei quando entrei.
-No quarto dela, Ariel tenho que falar com você.
-É muito urgente? Quero falar com a Mônica primeiro. – Falei o olhando.
-É sobre ela, tem uma coisa que você tem que saber. – Papai falou me olhando preocupado.
-Eu já sei pai. Vou subir. – Dei duas batidas na porta do seu quarto e entrei quando a ouvi responder com um “entre”.
-Oi birrenta. – Falei me sentando em um puf, ela estava colocando suas roupas em uma mala grande que estava em cima da cama. Jogou o sapato que estava na sua mão em mim e eu o segurei.
-Oi. – Respondeu vindo até mim, abri os braços e ela se sentou no meu colo.
-Isso é mesmo necessário? – Perguntei secando as lagrimas que já rolavam em seus olhos.
-É sim... Eu não queria que a Sarah fosse junto, mas...
-Tudo bem. – Falei a interrompendo. –Vou sentir sua falta.
-Eu também.  

Mônica

Eu realmente iria sentir falta de todos. Bia, que apesar de nova era uma mãe exelente. Carinhosa, dedicada e compreensiva, tanto que mesmo não aceitando, não impediu minha viagem. Porem ela disse que eu não devia fugir dos meus problemas. Alec, meu pai, ele era sábio, me ensinou a lutar, o exensial da vida. Tia Angel e tio Seth, meu primo-irmão Ariel. Dele eu sentiria a falta mais do que de todos, pois desde quando cheguei aqui nós sempre estivemos juntos, ele, Sarah e eu. Mas isso era preciso, o que aconteceu não deveria ter acontecido, e eu sabia que pra esquece-lo eu teria que me esforçar muito.
Desci as escadas e vi todos, menos ele, reunidos na sala. Ariel me pegou no ultimo degraus.
-Não vai não birrenta. – Ele pediu entre lagrimas. Ouvi um soluço escapar da minha boca.
-Vaaai ser me-melhor.
-Não vai não. – Ariel persistiu.
-Ariel. – Mamãe o chamou. –Ela ira. – Disse nos olhando. Sim eu iria. Me despedi de todos e fomos, meu pai, minha mãe e eu. Nós passamos na casa dos Cullen e lá também foi difícil a despedida.
“prometo a convencer a voltar logo.” Falei com o Edward, eu seria outra estória, não pretendia voltar aqui tão cedo.

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