7 de junho de 2010

Love of childhood

Capitulo 11

Caçada
Monica

Meu peito parecia que iria explodir, vi que a Sarah também chorava do meu lado no avião. Tudo o que eu não sabia era que o amor tende a aumentar com a distancia.
Quando o avião pousou em Florença eu tive uma experiência que nunca esperava ter, minha cabeça doía como se eu fosse uma humana. Achei que eu fosse cair quando me levantei da minha poltrona, mas senti as mãos da Sarah me amparar.
-Está bem? – Ela perguntou assustada.
-To ok. – Disse me concentrando em andar. Chegamos rapidamente em Volterra, assim que chegamos ao castelo Carlisle veio nos receber.
         - Queridas. – Falou Carlisle me abraçando. Eu não sabia o que haviam lhe falado, mas ele não falou nada. Pediu a uma vampira que nos levasse até o nosso quarto.
         - O que vocês são do Carlisle e da Esme? – Ela perguntou enquanto nos levava até o quarto.
         - Ele é bisavo da Sarah. – Falei a olhando. – Eu sou Mônica prazer.
         - Prazer Zenilda, mas pode me chamar de Zé.
         - Sarah. – Sarah falou a cumprimentando.
         - De onde vocês vieram? – Ela era uma moça alta, tinha aparecia de uns 18 a 20 anos. Ela fez varias perguntas enquanto íamos para o quarto, falou que iria caçar mais tarde e nos convidou para irmos com ela e seus amigos.
         Sarah e eu nos acomodamos em silencio, em momento nenhum ela me pediu explicações. Quando deram seis horas Zé veio até nosso quarto nos chamar. Por sorte Zé e seus amigos eram vegetarianos.
         - Pessoal essas são Sarah e Mônica. – Ela falou quando entramos na sala, haviam cinco pessoas lá. – Estes são Mabel, Rafael, Luiz, Jaque e Nando. – Zê apresentou apontando para cada um.
        


Zê (eu sei que voce nao tem entrado esses dias, mas essa personagem é em sua homenagem amiga)

Luiz

Rafael

Nando

Mabel

Jaque


- Prazer. – Dissemos Sarah e eu ao mesmo tempo.
         Nos fomos rapidamente ate o meio de uma floresta linda, as arvores grande lembrava-me de Forks e da minha família, somente a um dia e já sentia tanta falta deles. Mas a floresta também me lembrava ele.
         - Esta tudo bem? – Rafael perguntou se aproximando me trazendo de volta dos meus desvaneios.
         - Ã? – Perguntei o olhando, ele gargalhou.
         - Você estava com o rosto triste e eu pensei que poderia estar acontecendo algum problema.
         - Oh não, esta tudo bem. – Eu estava virando uma tremenda mentirosa.
         - Por aqui. – Zê falou e pudemos ver vários cervos. Rapidamente cada um atacou um cervo e logo estávamos saciados.
         - E ai, como é Forks? – Luiz perguntou. Ele olhava encantado para a Sarah que nem notava seu olhar.
         - Perfeito. – Sarah falou, e uma grande culpa me atingiu.
         - Carlisle fala muito sobre lá. – Mabel comentou. Voltamos para o castelo em velocidade humana e enquanto isso conversamos bastante sobre cada um de nós, descobri que todos tinham dons. O mais impressionante era o da Zê ela podia se multiplicar, durava pouco tempo, porem em uma batalha poderia ser muito útil.
         - Você é meio humana certo? – Rafael perguntou, ele vinha do meu lado.
         - Sim, Sarah e eu somos hibridas.
         - Como é ser meio vampira? – Jaque perguntou. Sarah e eu sorrimos, eu parei assustada por em tão pouco tempo poder sorrir.
         - É igual só temos algumas vulnabiridade, que os vampiros completos não têm.
         - Nos vemos depois. – Falei me despedindo de todos quando chegamos ao castelo. O cansaço da viagem estava começando a fazer efeito e eu queria muito um banho e uma cama.
         - Yeah. – Rafael falou sorrindo. – Toda dia pela manhã treinamos juntos, se quiserem aparece.
         - Claro. – Falamos juntas, Sarah e eu. Ao entrarmos no meu quarto fui logo em direção do banheiro.
         - Aee Mônica. – Sarah falou sorrindo. – Destruindo corações. – Meu coração parou por um segundo.
         - Oo que?
         - Ah fala serio, você não viu que o Rafael ficou caidinho por você.
         - Olha quem fala, e o Luiz com todo seu charme com você.
         - O que? – Sarah perguntou inocentemente.
         - Ele estava babando em você. – Disse sorrindo.
         - Não muda de assunto. Você vai dar uma chance a ele?
         - Nem vem Sarah.
         - Por que birrenta, você esta sozinha e ele também... – Sarah interrompeu o que estava falando ao ver meu rosto. Ela me olhou e suspirou, eu sabia que ela queria me perguntar o que estava acontecendo.
         - Quando você estiver melhor me conta? – Não foi preciso explicar sua pergunta.
         - Sim. – Falei indo para o banheiro. Quando sai do banheiro Sarah estava falando com Ariel no telefone.
         - Também amo você. – Sarah falou encerrando a ligação.
         - Como estão todos? – Perguntei aflita de repente.
         - Todos bem, Ariel disse que liga depois pra falar com você, ele esta indo caçar com o tio Gui. – Ouvir seu nome fez meu coração pular.
         - Hum. – Falei fingindo desinteresse.
         - Vou tomar meu banho. – Sarah falou adentrando o banheiro. Seu nome me fez lembrar nosso beijo, seus lábios nos meus, a sensação incrível que senti.
         - Mônica. – Sarah gritou.
         - Oi, não precisa gritar.
         - Precisa sim, estou te chamando a séculos e você não me responde.
         - Oh, desculpe.
         - Vou fazer um lanchinho esta a fim.
         - Não, argh. Nós acabamos de caçar. – Sarah deu de ombros.
- Filha de lobo lembra. Sarah falou e saiu rindo. Liguei e falei com a Bia que eu havia chegado bem e logo depois deitei. A viagem e toda a adrenalina dos últimos dias me fizeram dormir como uma pedra.

Sarah

Eu estava preocupada com a Mônica, porem lhe daria o tempo que precisasse.
- Oi querida. – A bisa falou vindo até mim. Não era de espantar eu lhe encontrar na cozinha. – Fiquei sabendo que Mônica e você foram caçar.
- Sim. – Falei a abraçando.
- E que já fizeram amigos.
- É a Zê nos apresentou alguns amigos dela. – Falei a soltando, a bisa se virou e começou a preparar um sanduiche para mim, sem que eu nem pedisse.
- A Zê é uma garota incrível.
- É sim. – Ela terminou o sanduiche e se sentou ao meu lado na mesa, depois de um tempo ela falou.
- Estou preocupada com a Mônica, você sabe o que esta aconteceu.
- Não. Sinto muito, também estou preocupada.
- No momento certo ela irá nos contar.
- Vai sim.

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