12 de agosto de 2010

Doce pesadelo

Capitulo XXI - Revelações e Assombrações parte 2

Melanie
- Melanie não precisa fazer isso, tem que haver outro jeito, me sinto tão...- Minha tia começou a falar mas eu logo a interrompi.
- E você sabe muito bem que eu preciso, talvez nem seja agora eu ainda tenho direito a mais algum tempo só vamos conversar, agora por favor tia eu quero descansar. –Respondi reclinado a poltrona do avião.
Estávamos no avião indo pra Florença e lá estariam o Gordo e o Magro pra nos buscarem.- Era assim que eu chamava Felix e Demetri, amo fazer piada com os Volturi.- Eu não estava descansando e minha tia sabia disso, só não queria conversar. Estava pensando em Pietro e em como ia ficar decepcionado comigo, como ia ficar triste quando não me encontrasse mais lá e talvez nem queira saber mais de mim quando descobrir a verdade coisa que incumbir Gabriela e Diego de fazer, já não a mais nada a esconder e nem tem como e com certeza vai ser melhor. Já não estava me agüentando de saudades e viver sem ele ia ser a pior coisa que eu teria que fazer mas era para seu bem pra protegê-lo, pra onde eu vou, eu o proíbo de ir também. Lembro do dia em que esse pesadelo começou como se fosse ontem.
- Por que não leva Melanie pra conhecer a Itália Mãe é uma país lindo e tenho certeza de que ela vai adorar.- Disse Diego piscando pra mim, abri o maior sorriso do mundo pra ele, era o meu sonho conhecer a Itália e eu nuca tinha falado aquilo pra ninguém só no dia anterior contei ao Diego e quando acordei de manhã Tia Anita estava conversando com ele sobre isso. Eu tinha 12 anos e o sonho de qualquer menina é visitar a Europa. Olhei pra ela esperançosa quase cruzando os dedos pra que ela dissesse sim.
- Por que não, vai ser uma experiência pra você querida e temos que aproveitar que você está de férias.- Ela riu pra mim e me entregou meu café da manhã. Quando ouvi aquelas palavras eu mal consegui conter minha felicidade sai correndo e pulando pela casa toda gritando pros quatro ventos ouvirem.
- Gabi! Gabi! Eu vou pra Itália! A tia Anita Vai me levar!- Disse correndo e indo pro quarto da Gabriela, ela me pegou e me rodou no ar.
- Que bom querida, estou muito feliz por você, me conta tudo quando voltar ta bom?- Quando ela disse isso eu logo me entristeci.
- Não vai com a gente?- Perguntei tristonha e fazendo biquinho.
- Eu e o Diego vamos visitar os Denalli não vai dar pra gente ir, mas prometo que na próxima viagem iremos todos juntos.- Gabriela não queria que eu ficasse triste e realmente eu não estava mas queria muito que eles fosse conosco.
No dia seguinte fizemos todos os preparativos pra viajem ia ser dali a dois dias. Quando finalmente chegou a hora da despedida no aeroporto, Gabi e Diego nos deram um abraço apertado e finalmente entramos no avião, eu estava muito feliz mas apesar disso, tinha alguma coisa me incomodando eu estava com o pressentimento ruim sobre essa viagem.
Fomos a quase todos os lugares históricos da Itália e eu estava amando tudo mas infelizmente aquele pressentimento ruim estava certo e aquele di mudaria minha vida pra sempre.
- Olha Mel, essa eu achei a mais bonita.- Disse minha tia apontando para uma jóia linda com detalhes em rubi.- Estávamos em uma casa de Jóias, eu nunca tinha visto tantos colares, brincos, pulseiras, broches e Coroas em toda a minha vida.
- Eu gostei mais daquela ali.- Apontei pra uma que tinha esmeraldas. De repente minha tia enrijeceu no seu rosto eu só via medo.
- Vamos querida o passeio acabou.- Ela disse me puxando pra fora da loja, estava noite esse era o horário que normalmente saíamos por causa das implicações que eram impostas a minha tia.
- Já vão tão cedo?- Perguntou um homem vestido todo de preto e a seu lado estava um maior ainda também de preto. Minha tia não respondeu nada apenas me botou atrás dela me protegendo, eu também estava morrendo de medo desses homens ou melhor Vampiros, já sabia reconhecer quando via um e tinha certeza que eles eram. O magro olhou pra mim com uma cara sarcástica.- Sabia que é feio quebrar as regras?
- Ela não sabe de nada.- Minha tia mentiu.
- Mesmo assim, vamos ter que levá-las a Aro.- Disse o Vampiro maior.
- Me levem e deixem ela ir, por favor.- Respondeu a minha tia quase em desespero, mas agora quem estava desesperada era eu não queria me separar dela e não queria que aqueles vampiros a levassem.
- Não!- Eu disse a abraçando.
- Não se preocupe querida, vai ficar tudo bem.- Minha tia estava tentando me acalmar.
-A menina vem junto, agora vocês podem vir por bem ou por mal.- Disso o magro nos ameaçando.
Minha tia virou e olhou pra mim se agachou pra ficar da minha altura e disse:
- Não tenha medo, vai ficar tudo bem nós já vamos pra casa só vamos dar uma passadinha pra visitar uma pessoa depois nós vamos embora eu prometo.- Eu apenas balancei a cabeça, claro que eu estava assustada e morrendo de medo mais ia me manter calada enquanto podia.
Seguimos os vampiros até uma limousine e ficamos em silencio parte da viajem, os dois me encaravam enquanto minha tia me protegia.
- Qual é o seu nome menina?- Perguntou o magro, ele era muito bonito mas mesmo assim eu o achava repulsivo. Pensei em não responder mas ia mostrar que estava com medo e até irritá-lo então decidi conversar com ele normalmente.
- Melanie.- Respondi como se estivesse falando com uma pessoa qualquer.- E o seu?- Ele riu surpreendido com meu atrevimento mas respondeu.
- Demetri e aquele ali é o Felix.- Ele respondeu.- é um prazer conhecê-la.
- Não posso dizer o mesmo.- Respondi, não ia mentir só por que ele era um vampiro e queria deixar bem claro que não gostava dele.
- Que pena.- Respondeu ele com um ar soberbo.
Chegamos em um castelo grande que me dava medo. Parecia que pelo caminho que íamos nunca iríamos chegar, entravamos em um corredor saíamos em outro entramos em um elevador depois finalmente chegamos em uma porta grande que dava pra um salão oval. Nele Tinha três tronos que estavam sentados três vampiros lá também estavam mais vampiros que eu nem conseguia encarar direito pois estava me escondendo atrás da minha tia.
- Demetri, Felix o que me trouxeram?- Perguntou um que estava sentado no meio.
- Estávamos não missão que nos mandou Aro e nos deparamos com isso.- Ele apontou prá nós- Achei que iria te interessar.
- Por que hoje em dia é difícil obedecer a uma única e simples regra?- Disse Aro pra si mesmo fingindo estar sentido.
Meus sentidos estavam me falando pra correr dali, que alguma coisa estava muito errada e que se eusobrevivesse a esse dia nada seria como antes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário