6 de março de 2011

Love of childhood

Capítulo 18




Sarah

Levantei-me olhando para os lados, senti mamãe apertar minha mão.

- Você está bem? – Afirmei com a cabeça e então olhei pra frente. Alguns dos vampiros estavam deformados como se tivessem sido queimados, eles correram floresta adentro e meu pai, os lobos, o vô Edward, tio Jazz, tio Emmett, tio Alec entre outros foram atrás deles. Havia também muitas cinzas que eu suspeitava ser de vampiros que tinham sido queimados. Entre as cinzas, Ariel estava caído inconsciente.

- Ariel. – Gritei correndo até ele, o biso, o tio Seth e a tia Angel também vieram. Biso Carlisle o examinou.

- Ele está bem, somente fraco. Esgotado.

- Foi ele? – Eu não precisava terminar de perguntar, pois eu sabia a resposta. – Mas como?

- Depois teremos tempo pra entender, agora é melhor irmos pra casa.

O tio Seth se transformou e carregou o Ariel. Os restante da nossa família, que não estava atrás dos vampiros, foi pro castelo também. Acariciei os cabelos do Ariel e sussurrei. – Acorda amor. – Ele continuou inconsciente.

- Por que ele não acorda? – Perguntei ao biso e pude ver o desespero nos olhos da tia Angel. Fui até ela e a abracei.

- No tempo dele ele acordará.

Quando os nossos familiares que estavam atrás dos vampiros voltaram fomos até o grande salão. O vô Edward deu um beijo na cabeça da mamãe e na minha e rodeou seus braços na cintura da vó Bella dando um selinho nela.

- Conseguimos pegar a maioria deles.

- Mas alguns foram impossíveis alcançar. – Tio Jazz falou irritado por não terem obtido o sucesso total. Tia Lice o abraçou. Eles explicaram várias coisas, inclusive a explosão. Segundo o vô Edward, o Ariel estava sobrecarregado por todos os poderes absorvidos recentemente e quando ele começou a ver os pensamentos do Frederico quebrando todos os meus ossos ele não conseguiu se segurar. Mamãe ofegou e me apertou nos seus braços.

- Oh minha linda. – Papai também me abraçou e eu me senti segura.

- Você acha que eles ainda podem voltar? – Biso perguntou.

- Tudo é possível, mas agora podemos tentar entender esse novo “vampiro”. Eles haviam trago um dos vampiros com “vida”, pra que pudesse ser estudado.

Voltei para o quarto do Ariel e fiquei velando o seu sono. Quando não aguentei mais, recostei minha cabeça em seu peito e dormi.

- Amor... Amor. – Dei um pulo olhando dentro dos olhos negros do Ariel. E o abracei com toda a minha força.

- Você está bem? – Perguntei assusta, ele riu.

- Essa fala é minha. – Ele disse beijando minha testa.

- Eu estou bem, mas fiquei preocupada, não me assuste mais assim.

- Idem.

- Combinado. – Falei sorrindo e estendendo o dedinho.

- Combinado. – Ele respondeu entrelaçando o dele no meu.



***



Era muito bom estar novamente em Forks. O vento fraco, as nuvens cobrindo o céu, a falta do sol, tudo isso era perfeito. Nós tínhamos acabado de voltar e toda a nossa família tinha saído pra caçar.

- É bom estar de volta. – Falei sorrindo, mamãe me abraçou e beijou meu rosto.

- Sim filha, muito bom. – Ariel soltou minha mão e puxou o ar, virando na direção que vinha o cheiro de sangue. Todos corremos e encontramos uma manada de alces. Drenei dois alces em questão de segundos e me ergui olhando pra todos no descampado, era muito bom estar em casa.





Mônica

As nossas vidas logo voltaram ao normal. Graças ao tempo que passamos em Volterra, Sarah e eu estávamos com probabilidade de sermos reprovadas no último ano. Por isso estávamos nos concentrando nos estudos. Mas algo estava me incomodando, Gui estava diferente desde que voltamos da Volterra. Fechei meu caderno e olhei pra janela, a neve caia lentamente, o chão já estava todo coberto por um manto branco.

- Não consigo me concentrar.

- Qual o problema? – Sarah perguntou também fechando o caderno.

- O Gui esta diferente.

- Diferente como?

- Não sei... Mas vou descobrir.

Corri pela floresta silenciosa pensando no que eu deveria fazer, como eu deveria perguntar. Empurrei a porta e ouvi as vozes do Gui e da mamãe na sala, andei até onde eles estavam, parando na entrada.

          

           “esta é a visão da Bia no inicio da fic”

- Bia tem certeza? – Gui a perguntou, o seu olhar estava estranho. – Eu não acho que isso é certo.

- O que não é certo? – Perguntei terminando de entrar. Eles me olharam e então eu entendi. Fui até onde o Gui estava, e esquecendo tudo o que eu queria falar, envolvi sua cintura com meus braços. – Para de pensar nisso.

- Mas não é certo.

- Você me ama? – Eu não o deixaria desistir de nós assim tão fácil. Olhei dentro dos seus olhos. Ele retribuiu ao meu olhar e sorriu fraco.

- Mais que tudo. - Eu pude ver a intensidade em sua voz.

- É só o que importa. – Falei o beijando, Gui me apertou em seus braços e retribuiu ao meu beijo.

- Ok, você o ama, ele te ama, agora mocinha, como andam os estudos? – Me separei do Gui e olhei para mamãe.

- Sarah e eu estudamos a tarde toda, amanhã faremos a prova.

- Okay. Boa sorte querida.

- Bia. – Gui chamou indo até ela. – Eu preciso que você nos dê sua permissão.

- Vocês a tem querido. – Mamãe falou nos abraçando. Ela saiu deixando Gui e eu sozinhos.

- Então era isso?

- Desculpe. Eu tinha medo que ela não aceitasse. Eu me torturei pensando nisso todos esses dias.

- Agora passou.

- Sim passou. Mas tem mais uma coisa que eu quero falar com você.

- Sim? – Perguntei meio receosa.

- Quer namorar comigo?

- Siim! Eu te amo!



Sarah

- E ai? – Perguntei a Mônica enquanto saiamos da sala.

- Acho que vamos pra faculdade. – Ela respondeu sorrindo. Quando chegamos ao estacionamento, Gui e Ariel estavam nos esperando, cada um em uma moto.

- Viemos buscá-las pra comemorarmos.

- Como sabiam que iríamos comemorar? – Perguntei abraçando o Ariel e dando um selinho nele. Como ele já tinha passado não precisou fazer a prova que Mônica e eu fizemos.

- Nós acreditamos em nossas namoradas. – Gui falou sorrindo. – E se não passassem, quem iria nos ajudar na faculdade? – Gargalhamos e vi os olhos da Mônica brilharem. Nós ainda não tivemos respostas das faculdades, mas se tudo desse certo nós quatro iríamos pra faculdade em Seattle. Os meninos nos levaram pra jogar paintball, ficamos o resto do dia jogando, e chegamos em casa cobertos de tinta.

Na mesma semana nossa carta de aceitação na faculdade de Seattle chegou e, claro, a tia Lice preparou a casa para nós.

- Oi girls. – Sarah falou se sentando ao meu lado, na minha cama estava o vestido pra formatura, que era um vestido curto que dava pra ir à formatura e na festa na reserva depois.

- Oie. – Ela passou a mão pelo meu vestido. – Já escolheu o seu? – Perguntei.

- Oh! Sim, tia Lice já o pôs em um cabideiro no meu quarto. – Nós gargalhamos.

- Qual o problema?

- Nenhum... É só que iremos começar uma nova fase, com mais responsabilidade e nós vamos morar sozinhas e com os meninos.

- É. Da um frio na barriga né?

- Se dá, papai já fez mil recomendações.

- Sim, o meu também.

- Quem iria imaginar que o tio Alec se tornaria um paizão. – Sorrimos juntas. Ficamos ali conversando bobeiras até tarde. Mamãe ligou e avisou que a Sarah dormiria em nossa casa. Quem nos visse não diria que passamos tudo o que passamos a menos de um mês atrás.

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