7 de junho de 2010

Love of childhood

Capitulo 3


Russia

- Alice nós não devemos...
- Temos que tirá-lo daqui antes que seja tarde demais. - Nesse momento todos se convenceram.
- Nós vamos. - Emmett falou, ele olhou pra Rosálie que concordou e saíram rapidamente.
- Não vou a lugar nenhum. - Falei em um assobio.
- Você precisa. - Carlisle falou com seu jeito calmo, que no momento me irritava muito.
- Não preciso não. - Senti uma paz me invadir e meu corpo ficar estranho, eu não via, não ouvia e não sentia nada.

Rose

- Você acha uma boa idéia? - Perguntei ao Emmett.
- Nós precisamos. Você ouviu a Alice, se ele ficar será pior.
- Ok. - Colocamos as roupas na mala e descemos, Gui estava caído como se estivesse desmaiado.
- O que aconteceu? Quem fez isso? - Todos me olharam, parecia que ninguém sabia a resposta.
- Eu. - Anunciou Ariel entrando na sala onde estávamos.
- Obrigado querido. - Carlisle falou e acrescentou. - Mas não sabemos o que fazer quando o seu poder não puder mais ajudar.
- Não se preocupe Carlisle, vamos aproveitar o dom do Ariel até onde der, e quando for a hora nos preocupamos. - Emmett falou. Carlisle afirmou com a cabeça e nós saímos.
Por mais incrível que possa parecer nós conseguimos ir até o Alasca com o dom do Ariel funcionando, quando chegamos lá ele despertou, o ensinamos a caçar, porém ele não se saciou.
- Mais.
- Você precisa se controlar. - O avisei, ele já tinha matado dois ursos e um leão.
- Eu não me sinto cheio. - Ele disse irritado.
- Por que você é um recém-criado, isso é assim mesmo. - Emmett o explicou.
- Pra onde vamos? - Perguntei ao Emmett, tentando mudar o assunto.
- Rússia. – É... a Rússia seria uma boa escolha, porém a viagem até lá foi complicada. Em um momento de descuido Gui atacou um humano e por pouco não o matou. Depois de um mês de viagem, afinal tínhamos que viajar somente durante a noite e ainda tinha o fator Gui pra nos atrasar, chegamos ao nosso destino.
A cidade que escolhemos era linda, e nós passaríamos uma boa temporada aqui.

Angel
Nossa viagem para conter a disputa entre vampiros durou somente uma semana, porém eu estava ansiosa pra chegar em casa e rever meu filho.
- Está preocupada? - Seth perguntou.
- Ansiosa. - Disse com um sorriso, quando nos aproximamos da casa dos Cullen, Edward parou, olhou para nós e correu. Eu não sabia o que era, mas dava pra saber que não era boa coisa.
- Ariel? - Foi a primeira pessoa que chamei ao entrar, ele veio correndo até mim e pulou nos meus braços, Seth nos envolveu e eu senti um alivio temporário, seja o que for poderíamos enfrentar juntos. Porém ao olhar para o Edward e para o meu pequeno Ariel vi que algo ruim tinha acontecido. Bia e eu chegamos à mesma conclusão ao mesmo tempo.
- Gui!!
- O que aconteceu? Onde ele está? – Perguntei já me desesperando.
- Fica calma mamãe. - Ariel pediu e me senti calma. Esperei e Carlisle contou que o Gui foi levar as crianças para brincar e foram atacados, ele tentou defende-los e se machucou, para ele não morrer, eles o transformaram.
- Eu quero vê-lo. - Bia pediu.
- Sinto muito querida, ele estava incontrolável e tivemos que mandá-lo pra outro lugar pra manter todos seguros. - Eu me lembrava de quando havia acordado pra minha nova vida e o quanto o sangue humano era apelativo para mim, e mesmo sendo horrível ficar sem meu irmão, era melhor assim.
- E quem é essa? - Esme perguntou apontando pra Mônica.
- Está é Mônica, ela ficará conosco. - Bia falou. Todos a cumprimentaram e logo ela, Ariel e Sarah estavam brincando, nem parecia a mesma menina arredia que eletrocutou o Alec pra se defender.
Me aproximei da Bia e do Alec que olhavam as crianças brincando.
- Vocês pretendem ficar com ela?
- Nós vamos ficar com ela. - Bia me respondeu.
- Você viu isso? - Alec a perguntou.
- Não exatamente, porém eu vi que ela ficará conosco. - Não tinha como duvidar dela.

Gui

Era como nascer de novo, aprender tudo novamente. Minhas dificuldades eram tantas quantas as que um bebê tem para aprender a andar e a falar. O cheiro de sangue parecia me aterrorizar onde quer que eu fosse. Nossa casa era praticamente no meio da floresta, pra não corrermos risco de encontrarmos humanos. Eu tinha consciência do que era certo e errado, mas era mais forte que eu.
- Algum dia isso passa? – Perguntei ao Emmett. Já haviam passado vários meses e eu me sentia exatamente igual.
- Passa sim, não se preocupe. – Emmett e Rosálie tinham se tornado verdadeiros pais de criação pra mim.
- Às vezes eu duvido disso. – Várias vezes, se não fosse por eles estarem comigo, eu teria sucumbido ao meu desejo de sangue. Todavia eu amava todas as demais habilidades, força, velocidade, sem contar meu dom. Nós tínhamos acabado de chegar à Rússia e estávamos em nossa nova casa, Emmett e eu estávamos lutando e então aconteceu, quando ele pulou em mim nós sumimos, quando vimos estávamos em outra parte da floresta, não sabíamos o que tinha acontecido e tivemos que voltar pra casa correndo, quando chegamos em casa Rosálie estava desesperada, em pouco tempo descobrimos que eu posso me tele transportar, eu nunca tentei ir longe e Emmett e Rosálie nunca deixaram eu ir sozinho, então eu não sei qual é o verdadeiro alcance do meu poder.
- Eu não duvido. Você já está muito mais controlado, e só tem dois anos de vida. – Emmett falou e prosseguiu. –A maioria dos vampiros precisa de mais de uma década pra voltar ao normal, mas eu acho que você não levará tanto tempo.
- Assim espero, estou com saudades de minhas irmãs, meu sobrinho e todos os Cullen. – Pude ver nos olhos do Emmett que ele também sentia a mesma falta que eu.
-Provavelmente em breve poderemos voltar para casa. – Emmett falou e eu me deixei ter esperança.


Nenhum comentário:

Postar um comentário