17 de janeiro de 2011

ARTIGO: A SAGA CREPÚSCULO E ENTREVISTA COM O VAMPIRO: SEMELHANÇAS PASSO A PASSO…

Gostaria de agradecer ao site lionandlambsensatio que  publicou isso...


Antes de passar ao artigo, vale à pena esclarecer que isto é só uma “Semelhança” não é plágio entre as duas autoras nem nada relacionado a este termo. Bem, agora continuemos…
Hoje quero compartilhar alguns de meus conhecimentos vampíricos. Meu amor pelos vampiros vem desde tempos atrás. Na verdade desde que conheci as letras maravilhosas de Anne Rice, para os rapazes, Anita Rice. E que é completamente apaixonada por Lestat de Lioncourt. Tempos depois quando decidiram levar para as grandes telas “Entrevista com o Vampiro”, escolheram um par de excelentes atores para interpretar os principais personagens, Tom Cruise como o vampiro Lestat e Brad Pitt como Louie. A este filme também se integraram Antonio Banderas & Kirsten Dunst.
Voltando ao assunto que são as semelhanças. Muito se tem dito sobre os livros em que ela se baseou. Ao lermos a Saga, podemos ver que ela cita em cada momento a 2 autoras de novelas românticas: Austen com suas famosas “Pride and Prejudice” e ” Sense and Sensibility”, e a Brontë com “O Morro dos Ventos Uivantes” e claro os famosos sonetos de Shakespeare com seu “Romeu e Julieta”. Entretanto em Meyer se baseou para seus vampiros? Rice é mencionada em algumas coisas que li, se fala mais sobre o J.L. Smith e para minha má sorte não tive como ler os seus livros.
MAS
Ontem enquanto assistia “Entrevista com o Vampiro” me deparei com algumas semelhanças nas formas de ver e pensar dos vampiros de Rice com os vampiros de Meyer. Algumas delas estão expostas aqui:
Lestat de Lioncourt. Um vampiro cruel. O qual, é cheio de amor pelo que faz. Gosta de matar e transformou o Louis e a Claudia para lhe fazerem companhia. Se iguala muito aos vampiros “maus” que Meyer nos deu a oportunidade de conhecer, inclusive para a mesma “Victoria” que Mia tem nos dado em sua Fan Fic, não porque gostem de matar, mas porque têm essa paz com eles mesmos e são em certo ponto “felizes” ou ao menos estáveis e conscientes de que são vampiros e que serão por toda a eternidade. Contam com um dom, assim como os que Meyer criou. Salvo que isso conta mais como uma peculiaridade individual. Sabemos que os vampiros se regeneram, mas se queimam. Se você cortar Lestat ele tem um mecanismo de auto-cura. Como também têm os lobisomens de Meyer. E embora a Loui & a Claudia tentam queimá-lo. Lestat sobreviveu. Um vampiro muito poderoso.
Inclusive me chamou a atenção um diálogo do filme de ontem onde o personagem ontem onde o personagem de Loui depois de comer ratos durante um tempo decide beber o sangue de Claudia dizendo: “Finalmente posso entender à Lestat, ao sentir os batimentos cardíacos dela e por meio do sangue me fez sentir a paz de que ele tanto falava.” Meyer também nos dá poderes, mas neste caso são “dons”. Edward ler a mente, Alice tem visões, etc. No caso de James que pode ser um pouco mais identificado com o lado vil de Lestat é um rastreador. Os nômades e os Volturi são a versão de Lestat. Não vão contra seu instinto, na verdade o desfrutam.
O personagem de Louis é claramente um “Edward Cullen”, ou melhor, vice-versa porque primeiro veio Loui. Ele se descreve como um personagem que não está feliz com o que é, que não encontra paz interna nem muito menos externa, que sempre foge, mas sobretudo ele não quer matar e sem embargo o faz. Assim como Edward o fez no seu tempo. Sucumbir ao instinto.
Louis matou a Cláudia, fato que depois de ocorrido transformou Lestat e ao tempo para encontrar a paz com ela, começou a matar de maneira habitual como o devem fazer os vampiros. Sem embargo indagava coisas, queria saber o que eram os vampiros, por que estavam neste mundo, como chegaram aqui. Nota-se um pouco refletida a situação paternal, salvo que Edward pode contar com um Carlisle que sabe controlar seu instinto e Loui conta com seu Lestat que o ajuda a desfrutar de seu instinto.
Vamos passar para a Claudia. Jane se assemelha muito à Claudia, sem medo de demonstrar que embora seja pequena, pode ser uma completa vilã. Na novela de Rice, Claudia tenta matar à Lestat. Jane com Meyer se encanta quando faz outros vampiros sofrerem, pra não dizer que só o Edward já basta. Sem embargo é fiel ao seu criador.
Talvez Rosalie também tenha alguns pontos de Claudia, querendo ser o que não pode, mãe no caso de Rosalie e mulher no caso de Claudia. Claudia AMA o Louis. Inclusive em algum momento tenta seduzir ele. Aqui também encontramos outra parecida com Rosalie. Em alguma ocasião conversando com Mia chegamos à conclusão de que Rose só contava com sua beleza, sem nenhum poder pra nada, salvo que sua forma de seduzir é persuasiva e encantadora. Claudia é da mesma forma. Chegando ao ponto que seu grau de sedução e lábia convence o Louis de matar o Lestat e viver apenas os dois.
E também com Rice temos uma poderosa família de Vampiros que faz e desfaz à seus prazeres. Localizado também no velho continente. A de Rice está comandada por Armand que transformou o Lestat. Nestas novelas são descritos ou assim o entendo os primeiros vampiros mas no entanto podem ser também vistos como os fundadores de toda uma comunidade vampiresca. Os que fazem as normas. Também como “dons” que neste caso são melhor chamados de poderes. Armand pode ler a mente de qualquer vampiro.
No caso de Meyer temos aos Vulturi, se bem que não transformaram o Carlisle de maneira direta como o Rice o considera com Armand & Lestat, os irmãos Vulturi tiveram uma estranha relação com Carlisle. Embora depois tenha se isolado deles. Assim como Lestat o fez na novela que menciono. Aro também lê a mente da mesma forma que o líder de Rice (Armand), mas ele não tem seu dom tão agravado como Edward. Digamos que Edward tem em si o dom de Armand da autoria de Rice. Os Vulturi também têm a gestão de comunidade vampírica.
A NECESSIDADE DE NÃO ESTAREM SÓS
Ambos novelas o levaram em conta. Quem queria viver só toda a eternidade. Carlisle criou a sua família. Lestat também o fez. O grau de “paternidade” se vê refletido em ambas novelas. Louis chama Lestat de seu “progenitor”. Edward chama o Carlisle não só por seu nome sendo que também é seu pai. Meyer fez a família mais grande. Lestat se contentou só com Louis e Claudia. A enorme diferença entre ambas. Com Rice o mal ganha, Lestat segue vivo (durante todas suas crônicas) com Meyer o amor é mais forte que todos os males (na verdade ainda tem certos toques com J.K. Rowlig por que Harry quase sempre irá salvar o amor).
Se bem que Meyer só nos desenhou uma miragem de vampiros civilizados com seus óbvios bons e maus. Mas que nos dá uma novela vampírica em si, foi uma história de amor com toques de ficção científica. Suponho que muitos já sabiam disso, mas para aqueles que não têm lido outras novelas de vampiros, os recomendo amplamente Magnus de Anne Rice. Lestat aparece em todos os livros e em cada uma das crônicas e rendeu muito e foi assim que surgiu em seguida o conhecido “Entrevista com o Vampiro” & “A Rainha dos Condenados”. Não só nos baseamos em poucos conhecimentos de vampiros que Meyer nos dá.
Coincidem ambas as escritoras nas belezas de seus personagens, as quais os tornam atraentes para ao olho humano para poderem matar. E é certo que os diretores de ambos os filmes escolheram muito bem. Garantindo que nos apaixonássemos por eles.

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